terça-feira, 19 de outubro de 2010

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL DA UNESCO EM CUIABÁ



Estamos em Cuiabá, participaremos (hoje dia 17) do dia 17 a 19 de outubro, no Seminário Estadual de Educação e no Seminário Internacional da Unesco (19/10/2010) que será realizado por meio de conferências, palestras. e relatos de sucesso. Acreditamos que esse Seminário será muito importante para demarcar um grande avanço da tecnologia educacional em Mato Grosso. Será um momento de muita integração, relatos de casos de sucesso e troca de experiências. Grandes Palestrantes ja á estão confirmados: professor doutor Eric Rusten (Washinton - DC) e professor doutor José Manuel Moran. Estamos tendo a presença de quase todos os formadores em tecnologia educacional de todos os Cefapros. Foram convidados para o seminário além dos formadores em tecnologia, o(a) diretor(a) e coordenadores dos Cefapros. Clique no leia mais, saiba tudo sobre esse Seminario e veja algumas fotos do evento.

Começamos a escrever este texto sobre esse Seminário refletindo: “A simples introdução dos meios e das tecnologias na escola pode ser a forma mais enganosa de ocultar seus problemas de fundo sob a égide da modernização tecnológica. O desafio é como inserir na escola um ecossistema comunicativo que contemple ao mesmo tempo: experiências culturais heterogêneas, o entorno das novas tecnologias da informação e da comunicação, além de configurar o espaço educacional como um lugar onde o processo de aprendizagem conserve seu encanto”.(Jesús Martín Barbero).
Mato Grosso será sede do Seminário Internacional de Tecnologia Educacional da Unesco que foi integrado ao calendário do Seminário Estadual de Tecnologia Educacional e ao II Encontro de Tecnologia, Educação e Currículo do CEFAPRO de Cuiabá - ETEC.
Nos dias 17 e 18 acontecerá o Seminário Estadual de Tecnologia Educacional e o II ETEC constando de conferência, apresentação de projetos e pesquisas educacionais. As apresentações serão através de grupos de trabalhos com sessões de comunicação oral e exposição de pôsteres, para incentivar a produção cientifica de educadores e pesquisadores. A carga horária do evento será de 30 horas, com atividades das 8h00 às 18h00.
O tema central do evento será “O aprendizado e troca de experiências com o uso das TIC”. Os professores que já cursaram ou estão cursando as formações continuada em Tecnologia Educacional terão espaço para apresentarem suas experiências em sala de aula com o uso das TICs. O objetivo é promover um espaço de conhecimento, reflexões, estudos e socialização de experiências sobre os desafios do processo de ensinar e aprender na escola organizada por ciclos de formação humana na era da sociedade do conhecimento.
A integração dos eventos apresentados trás ao cenário educacional do Estado de Mato Grosso a transposição da fronteira geográfica e o estabelecimento de uma rede de troca de experiências com o uso das TICs.Dos especialistas convidados como palestrantes temos o professor doutor Eric Rusten (diretor de Novos Negócios do Centro de Informação e de Tecnologias Aplicadas e da Academia para o Desenvolvimento Educacional - Washington – DC). Rusten atua ainda em temas como acesso do público à internet nos países em desenvolvimento. criação de parcerias público-privadas, e-Learning design e desenvolvimento,; estabelecimento de comunidades virtuais de aprendizagem e tecnologias de computação móvel para o desenvolvimento.
Outro é o especialista brasileiro, professor doutor José Manuel Moran. Apesar de  Espanhol, se naturalizou brasileiro em 1988. Moran é doutor em Ciências da Comunicação (USP) e diretor de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp. É professor aposentado de Novas Tecnologias na Escola de Comunicações e Artes da USP e membro do Comitê de Avaliação de Projetos da UAB - Universidade Aberta do Brasil. José Moran tem diversos livros publicados sobre temas como novas tecnologias, ensino a distância e educação superior a distância.
A abertura do Seminário foi feita com a apresentação cultural de uma dança africana, com o grupo "Quizomba" . Antes da apresentação a professora explicou como o grupo foi formado e como fazem as pesquisas e decidem pelo tipo de dança ou música que estarão apresentando ou trabalhando. Na preparação e pesquisa se valem da internet para buscar informações refente aos tipos de danças e músicas.
Após a abertura foi composta a mesa com as autoridades presentes, que saudaram a todos os participantes e falaram sobre as expectativas desse Seminário. As falas foram rápidas e motivadoras.
Em seguida tivemos a primeira palestra do dia com o professor Edevamilton (Edy). Na sua fala o professor fez questão de destacar a importância e a necessidade da tecnologia educacional ser reconhecida como formação continuada e estar sendo considera como conteúdo essencial no Sala de Professor.  Não é mais possível que continuemos ignorando os avanços tecnológicos, para todos os lados que olharmos revemos resultados desses avanços, seja, na rua (sinalização, placas, faixas), no comércio (automatização de caixas, informações sobre produtos, exposição) , na agricultura, na pecuária, no transporte, enfim, em todas as partes vemos os resultados dos avanços tecnológicos e no uso de novos e antigos recursos de forma cada vez mais eficiente. Precisamos inovar a prática pedagógica e essa inovação começa na formação continuada, que tem que inovar e avançar sem medo de errar. Essa formação tem a função de forma e informar ao professor aquilo que ele não recebeu e mesmo hoje, depois de tanto tempo,  ainda não recebe na sua formação "catedrática" ou acadêmica. Não devemos temer o novo nem termos medo das críticas ou das falácias que nos dirigirão. O presente é agora e nós precisamos rever algumas lições que nos foram aplicadas, os métodos e as técnicas que foram aplicadas, entendemos que tudo isso não passa de diferentes tipos de linguagens, que muitas vez conseguem explicar muito bem e que em outros momentos apenas confundem ou complicam o entendimento. No contrato que hoje fazemos com nossos alunos não está difinido o direito de opinar, de parcipar, de se manisfestar, mas apenas de aceitar. As crianças pequeninas vêm para escola pela primeira vez com muitas expectativas que não passam de sonhos de criança, mas que são envolvidos de grande motivação e entusiasmo e que assim que entram na escola são totalmente desconsideradas e deixadas de lado.
Mas afinal onde fica o currículo da escola? Qual a sua importância? Para que serve, enfim, o currículo da escola? Precisamos construir novas formas seja de grade ou de currículo, não importa a forma ou o formato. Bom, é ai que vem a importância de se trabalhar em rede, (sites, bloges, foruns e todos os rpogramas de interação e comunicação) em publicar aquilo que estamos fazendo, compartilhar os nossos projetos e nossas atividades. Precisamos dar conta da vivência do aluno da sua realidade, do seu cotidiano. Um vez contruido esse currículo que atenda essas realidades precisamos estar em constante revisão e reconstrução. Por isso é muito importante o foratalecimento dos Cefapros, a integração entre os formadores dos Cefapros e a redefinição dos formadores em tecnologia. Mato Grosso vem se destacando a nível de Brasil na realização de curso como (Linux Educacional, TICs e Pitec).
A professora Aldina e a professora Dimam, foramdoras do Cefapro de Cuiabá, falaram sobre o usso pedagógico das Wikis. O que seriam as wikis? A wiki que nos masi conhecemos é a wikipédia. Então a wiki é um software livre que é construido por um coletivo. É um ambiente de construção de textos os projetos de forma colaborativa ou interativa. Esses  colaboradores se cadastram ou fazem o seu registro para poderem participar e colaborar. Podemos usar as wikis ao trabalharmos com nossos alunos, divulgando e publicando as atividades e projetos dos nossos alunos.
Enfim, “Wiki” é um termo proveniente do idioma havaiano, que significa "rápido". Um Wiki é um conjunto de páginas na Internet que qualquer pessoa pode editar e aprimorar; é uma espécie de documento colaborativo. Pode-se editar qualquer página simplesmente clicando na opção "editar página" no final desta. Uma das características definitivas da tecnologia wiki é a facilidade com que as páginas são criadas e alteradas - geralmente não existe qualquer revisão antes de as modificações serem aceitas, e a maioria dos wikis são abertos a todo o público ou pelo menos a todas as pessoas que têm acesso ao servidor wiki. Por isso, em menos de dez anos o wiki se tornou uma ferramenta extraordinária para a criação cooperativa de hipertextos. Exemplos de “wikis”:
- Wikipedia é um projeto para produzir uma enciclopédia;
- wikiquote: coletanea de citações;
- wiquinoticias: fonte de notícias livre;
 wikidiversidade: Centro ilimitado do aprender;
- wikicionario: Dicionário em várias línguas;
- wikisource: Documentos originais livres;
- wikilivros: Livros e manuais livres;
- wikispecies: Diretório de espécies;
- wikimedia commons: Imagens, sons e vídeos;
- meta-wiki: Coordenação dos projetos.
O uso eficiente do wiki exige alguma prática e observação. Posteriormente, exige também alguma base teórica para melhor organizar as idéias. Podemos usar de formas maneiras as wikis na escola, basta que usemos a imaginação e a criatividade. Com certeza é uma uma excelente ferramenta.
A professora Adenir e a professora Jacy apresentação do Projeto "Siriru" um caso de suceso com o uso de tecnologias numa escola de Varzea Grande. Projeto "Siriru" A professora possui um blog, acesse para saber mais  detalhes  sobre esse e outros projetos realizados pela professora e epla escola. http://www.professorabeatriz.com/
No périodo da tarde tivemos a apresentação de posters e banners, que foram expostos por alguns momentos. Depois iniciaram-se os GTs que de dividiram em cinco grandes grupos. Optamos por participar nesse momento no grupo I que tem como tema "alfabetização" e "formação de professores".
O primeiro trabalho a ser apresentado foi SMARTKIDS, sites divertidos para criança. A informática vem adquirindo cada vez mais relevância. na internet encontramos vários sites smarkids. Um exemplo: A SmartKids em parceria com a Colgate-Palmolive tem o prazer de apresentar o portal Mundo da Criança Colgate. Este projeto inovador ensina as crianças, através de jogos, videos, dicas e passatempos, que escovar os dentes é muito importante para evitar doenças bucais no futuro. "Dentes limpos, futuro brilhante". Não deixe de conferir este lançamento do Studio Smartkids. Outro site é o "Studio Smartkids" Desenvolvido especialmente para você professor, apresenta dicas de atividades para que suas aulas fiquem mais interativas e dinâmicas. Escolha o tema que você está trabalhando com a sua turma e desfrute de todo o material que a Smartkids desenvolve com todo o cuidado, carinho e dedicação para você e as crianças da sua sala e de todo o Brasil. O uso desses sites não pode se tornar um mero passa-tempo, tem que contribuir para a formação da criança, aproveitando a ludicidade, mas não perdendo de vista o lado pedagógico, ou seja, a leitura, a escrita, o calculo, a arte, a criatividade, a abservação, a interação e asim por diante. Site: http://www.gruposmartkids.com.br/studio/
O outro trabalho foi MÍDIAS E TECNOLOGIAS: DESAFIOS E PERSPECTIVA NA FORMAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR DA ESCOLA ESTADUAL HONORÁRIO RODRIGUES DE AMORIM. Foi apresentado pela professora Elena.....
Proximo trabalho, apresentado pela professora Antonia Stolin, formadora da área de tecnologia do Cefapro de Tangará da Serra, com o tema: O USO DO COMPUTADOR NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DA ESCOLA ESTADUAL JÃO BATISTA NO MUNICIPIO DE TANGARÁ DA SERRAPMT. A nossa preocupação está em observar como está o fazer pedagógico dos cursitas de TICs na sala de aula quando atuam na alfabetização. Como estão sendo usados os computadores para facilitarem ou ajudarem no processo de alfabetização? Os professores planejam suas aulas fazendo um planejamento para usarem o LIEDs, ou seja, os computadores?
Os trabalhos apresentados vieram de encontro com o tema do Seminário que não é apenas apresentar os resultados mas fazer uma avalição sobre os nossos próprios trabalhos e as nossas próprias ações. Nossos parabéns a todos que apresentaram os seus trabalhos, as suas experiências. Vamos em frente!!
Estamos no segundo dia do Seminário, agora vamos ter uma apresentação cultural e depois vamos para uma mesa redonda sobre alfabetização e letramento digital. Hoje o dia promete!! Na apresentação cultural tivemosuma dança de rasqueado.
Iniciada a mesa redonda somos convidados a conceituar a alfabetização. Logo no inicio assistimos aquele video que está no youtube que mostra uma pessoa em tempos muito remotos ensinando a outra como se abre e como se faz para ler um livro escrito, de uma foram dramatizada e cômica. Vivemos em uma sociedade "grafocêntica" pois tudo ao nosso redor se resume a simbolos gráficos e mensagens escritas. O processo de alfabetização é indispensável para que consigamos dominar a tecnologia da leitura e escrita. Não basta dominar a tecnologia do código. Os desafios das novas práticas sociais diante do uso da leitura e escrita na cultura do papel e na cultura da leitura. Letrar-se é desenvolver habilidades de uso da língua escrita nas práticas sociais de uso. Ler e escrever são processos multifacetados, envolvem diferentes competências, fundamentam-se em diferentes referenciais  teóricos.
Letramento Digital. Afinal o que é letramento digital. A palavra “letramento” vem se incorporando ao vocabulário da área da Pedagogia para conceituar um processo que vai além da decodificação do sistema alfabético da escrita e incorpora a compreensão dos usos sociais da escrita. Letramento digital, portanto, significa não apenas saber como utilizar as tecnologias digitais, mas entrar em contato com ele de maneira significativa, entendendo seus usos e possibilidades em nossa vida social. A palavra “letramento”, embora não seja nova, tem aparecido com freqüência nas falas pedagógicas. Será um simples “modismo”? Como vemos, letramento não vem substituir alfabetização. Por outro lado, a capacidade de decodificar as letras e suas combinações não garante que o indivíduo seja capaz de utilizar a leitura e a escrita nas suas situações sociais.
Vamos ver mais de perto a definição de Magda Soares: “(letramento é) o estado ou condição de quem exerce as práticas sociais de leitura e de escrita, de quem participa de eventos em que a escrita é parte integrante da interação entre pessoas”. Para atingir esse estado ou condição é necessário dominar o código escrito e, ao fazer uso dele, ser capaz de participar das situações sociais que exigem o uso da leitura e da escrita, a partir de suas necessidades pessoais ou da sociedade em que vive. Isto significa um amplo leque de situações do cotidiano das pessoas, que podem ser: escrever uma lista de compras; orientar-se na cidade com ajuda de um mapa; entender a posologia na bula do remédio; escrever um poema; ler o horóscopo ou o resumo da novela; buscar informações sobre a situação econômica; ler artigos científicos ou mandar uma carta para um amigo.
O conceito de letramento, ao ser incorporado à tecnologia digital, significa que, para além do domínio de “como” se utiliza essa tecnologia, é necessário se apropriar do “para quê” utilizar essa tecnologia. Trocando em miúdos: fazer um curso sobre um software de edição de texto, de imagem, ou planilha eletrônica nos ensina a dominar os códigos dessa linguagem, ou seja, a nos “alfabetizar” nela. Mas apenas se incorporarmos essas habilidades ao nosso cotidiano é que passarão realmente a fazer sentido e já fazemos uso delas quando utilizamos o cartão do banco, por exemplo. No espaço escolar, contribuir para o letramento digital significa apresentar oportunidades para que toda a comunidade possa utilizar as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação como instrumentos de leitura e escrita que estejam relacionadas às práticas educativas e com as práticas e contextos sociais desses grupos.
Depois tivemos a apresentação do programa estadual de popularização da astronomia nas escolas proane.  O palestrante começou falando da importância da astronomia ser inserida nas escolas como prática pedagógica. A  visão do Cosmos é construída através de observações e conceitos operacionais da ciência moderna, a Astronomia, considerada por alguns historiadores como a mais antiga das ciências, é, sobretudo, um legado cultural da humanidade que deveria ser minimamente conhecido pela maioria dos cidadãos. Infelizmente, a literatura sobre o assunto ainda persiste em uma linguagem hermética, de publicações especializadas e ao alcance de poucos. Construído a partir de experiências concretas no universo da educação não formal, este trabalho objetiva discutir as limitações e possibilidades de intervenções no universo que estamos chamando de popularização da astronomia. Com esse objetivo, procuramos resgatar um pouco da nossa experiência em palestras, aulas e observações astronômicas, como estudante do Curso de Física da UEPB, radialista e apresentador do Programa "Amigos da Ciência" na Rádio Comunitária Ariús e como participante do programa "Amigos da Escola". Acreditamos que ao lançar um olhar crítico sobre nossas intervenções, possamos contribuir para identificar falhas, corrigir erros e, sobretudo, encorajar novas ações nessa apaixonante aventura no caminho do diálogo e da comunicação científica.
Em seguidas tivemos com as professoras Soeli e Dolores, uma reflexão sobre a TECNOLOGIA NO COTIDIANO DA ESCOLA. A tecnologia está inserida em nosso cotidiano, inclusive no ambiente escolar e o avanço tecnológico é surpreendente.Mas a tecnolgia em si não faz nenhuma diferença na escola. O importante é a metodologia. O custo de alguns aparelhos eletrônicos já diminui, mas ainda há muitas pessoas que não têm acesso a eles. Sendo assim, há duas realidades: a daquelas pessoas que mantêm contato com as tecnologias na escola e fora dela também; e a daquelas em que esse contato fica restrito apenas ao ambiente escolar. Cabe lembrar ainda que algumas pessoas não conseguem estabelecer este contato nem mesmo na escola, pois há escolas que ainda não têm muitos recursos tecnológicos (laboratório de informática para uso de professores e alunos).
Alguns professores afirmam que o uso do computador desumaniza o ensino, sem se dar conta de que a própria escola é uma tecnologia cercada por inúmeras outras tecnologias, que vão desde o livro ou a linguagem usada até o controle da aprendizagem. O presente trabalho divide-se em duas partes intituladas de "O uso de instrumentos na construção da inteligência" e "A educação escolar como tecnologia social" que além de caracterizarem as sociedades orais, letradas e informatizadas de acordo com as tecnologias intelectuais predominantes em cada uma delas, ressaltam as mudanças que as tecnologias estimulam na construção do conhecimento e das conexões cognitivas, principalmente na sociedade tecnológica e o papel da escola nesse ínterim.
“As tecnologias permitem abrir as escolas para o mundo e trazer o mundo para as escolas, em tempo real.” No entanto, há muito que mudar para chegarmos a este patamar. É necessário investimento financeiro e, principalmente, a necessidade de preparo e aperfeiçoamento profissional. É claro que essas mudanças são possíveis de acontecer, porém é importante que os profissionais repensem sua prática e estejam dispostos a aprender e buscar informações para que possam enriquecer a prática pedagógica fazendo uso das TICs. Não resta dúvida que estar inserido no mundo tecnológico é um grande desafio, pois não basta conhecer e ter acesso à tecnologia, é preciso saber utilizá-la, saber selecionar informações para resolver problemas, para compreender o mundo e ser agente transformador do cotidiano. Há um longo caminho a percorrer para alcançarmos estes objetivos e ele vai exigir mudanças tanto dos professores quanto dos alunos.
O mundo de hoje valoriza, cada vez mais, pessoas inovadoras, criativas, autônomas e que sabem pesquisar de maneira independente. Para tanto, é importante investir na integração da tecnologia ao cotidiano escolar, exatamente por que os computadores, quando bem utilizados, têm um potencial enorme para desenvolver estas características entre alunos e professores. Perrenoud afirma que a inserção de tecnologia nas escolas tem um significado muito mais amplo do que saber usar o computador: Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação.
Definições de Web 2.0 na internet. Web 2.0 é um termo criado em 2004 pela empresa estadunidense O'Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma" envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da Informação. ...
Apresentação de caso de sucesso de uma escola Estadual de Cuiabá pela professora Elis - Criando um projeto POD FABULOSO. Levar o aluno a explorar a internet e fazer uso das ferramentas disponíveis na internet. podcastnaescola.blogspot.com .  A professora fez um relato sobre como tudo começou na escola. Posteriormente os alunos apresentaram os robos e pequenas maquinas (carrinhos) contralados por controle remoto ou cabo que construiram. O que é PodCast? É uma seleção musical feita por alguém que disponibiliza o arquivo com as músicas no site. Às vezes é preciso baixar no seu computador ou então no seu iPod. Em alguns casos você apenas clica e ouve no próprio site. Também é possível assinar o podcast e ficar sabendo de cada atualização. Como Funciona? Procure o podcast de seu interesse e veja se dá para baixar, ouvir ou assinar. Para encontrar podcasts, procure nos principais diretórios do gênero (http://www.podcastdirectory.org ou http://podcastdirectory.com ou http://podfeed.net). Existem programas que gerenciam a assinatura de podcast, são os podcatchers, como o iTunes, o Media Monkey e o Juicer (http://juicereceives.sourceforge.net/index.php).
Apresentação do pessoal da robótica da escola Nilo Póvoas. Robótica é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, eletrônica e computação, que atualmente trata de sistemas compostos por máquinas e partes mecânicas automáticas e controladas por cricuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou automaticamente por circuitos elétricos. As máquinas, pode-se dizer que são vivas, mas ao mesmo tempo são uma imitação da vida, não passam de fios unidos e mecanismos, isso tudo junto concebe um robô. Cada vez mais que as pessoas utilizam os robôs para suas tarefas. Em breve, tudo poderá ser controlado por robôs. Os robôs são apenas máquinas: não sonham nem sentem e muito menos ficam cansados. Esta tecnologia, hoje adotada por muitas fábricas e indústrias, tem obtido de um modo geral, êxito em questões levantadas sobre a redução de custos, aumento de produtividades e os vários problemas trabalhistas com funcionários.
O termo Robô foi pela primeira vez usado pelo Checo Karel Capek (1890-1938) numa Peça de Teatro - R.U.R. (Rossum's Universal Robots) - estreada em Janeiro de 1921 (Praga). O termo Robótica foi popularizado pelo escritor de Ficção Cientifica Issac Asimov, na sua ficção "I, Robot" (Eu, Robô), de 1950. Neste mesmo livro, Asimov criou leis, que segundo ele, regeriam os robôs no futuro: Leis da robótica:
1ª Um robô não pode fazer mal a um ser humano e nem, por omissão, permitir que algum mal lhe aconteça.
2ª Um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos, exceto quando estas contrariarem a Primeira lei.
3ª Um robô deve proteger a sua integridade física, desde que, com isto, não contrarie a Primeira e a Segunda leis.
A ideia de se construir robôs começou a tomar força no início do século XX com a necessidade de aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos produtos. É nesta época que o robô industrial encontrou suas primeiras aplicações, o pai da robótica industrial foi George Devol. Atualmente, devido aos inúmeros recursos que os sistemas de microcomputadores nos oferece, a robótica atravessa uma época de contínuo crescimento que permitirá, em um curto espaço de tempo, o desenvolvimento de robôs inteligentes fazendo assim a ficção do homem antigo se tornar a realidade do homem actual. A robótica tem possibilitado às empresas redução de custos com o operariado e um significativo aumento na produção. O país que mais tem investido na robotização das atividades industriais é o Japão, um exemplo disso observa-se na Toyota.
No perído da tarde tivemos vários relatos de experiências de professores que trabalharam com o curso de Linux, TICs ou Pitec.
A seguir tevemos a apresentação da professora Marli, O USO DA COR NA ARTE E NAS TECNOLOGIAS. A professora iniciou sua fala dizendo o que cada cor representa de acordo com algumas convenções sociais. Arte é um importante trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimula a inteligência e contribui para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como preocupação única e mais importante à formação de artistas. No seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle gestual. Capacidade psíquica que influem na aprendizagem. No processo de criação ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho. Educa-se. Desde que a vida existe, as cores estão no universo, traduzindo em seus tons mais variados as formas de comunicação. Nas folhagens das plantas, nas pétalas das flores, nos pássaros que inflam seus peitos coloridos em busca das fêmeas, nos animais que mudam pele e cor no ritual do sexo. Por que seria diferente nos homens? Não é possível ao homem mudar de plumagem ou inflar um peito colorido, mas alguns sinais cromáticos podem ser vistos na pele quando está excitado. É possível também usar as cores como um elemento afrodisíaco de aproximação e comunicação.
Algumas cores possuem um forte apelo erótico, tanto psicologicamente como fisiologicamente. As principais são: o vermelho e o violeta (ou roxo) que influenciam sexualmente através de associações e reações cromáticas e por um conjunto sinestésico, (percepção dos cinco sentidos juntos), que pode auxiliar no momento do ato ou na preparação do ritual sexual.
O vermelho é considerado uma cor afrodisíaca feminina, ou seja, possui a capacidade de fazer com que os homens se sintam estimulados sexualmente. Já o violeta ou roxo, é afrodisíaca masculina, faz a mulher se sentir estimulada. Essas reações independem da pessoa gostar ou não de uma cor. Qualquer mulher se estimula com o violeta, mesmo que a odeie. O mesmo ocorre com os homens em relação ao vermelho. Usar algum detalhe nessas cores pode fazer com que uma pessoa se sinta atraída por outra ou, no caso de já existir um relacionamento, que alguns momentos se tornem mais quentes. Já o uso exagerado pode surtir efeito contrário ou desestimulador.
Outras cores: LARANJA: Aspectos favoráveis: assim como o vermelho, a cor laranja é expansiva e afirmativa; contudo é mais construtiva. AMARELO: Aspectos favoráveis: o amarelo é a cor mais clara e a que mais se assemelha ao Sol. Essa cor traz consigo a esperança e o sentimento de que tudo correrá bem. Ela tem uma atmosfera de resplendor, brilho, jovialidade e alegria. O amarelo é compreensivo e inspirador; ele refulge e ilumina e, em sua vibração mais positiva, essa cor corresponde ao conhecimento e à sabedoria. Razão e lógica são seus atributos e deles se irradiam discriminação intelectual, discernimento e capacidade de decisão. VERDE: Aspectos favoráveis: a energia do verde reflete participação, adaptabilidade, generosidade e cooperação. Essa cor atenua as emoções, facilita o raciocínio correto e amplia a consciência e compreensão. Ela é a imagem da segurança e da proteção e cria um ambiente propício para tomar decisões. Espaço, liberdade, harmonia e equilíbrio são aspectos que se originam do sentimento natural de justiça do verde. Essa cor atua como um sinal para a renovação da vida e sua vibração mais elevada reflete o espírito de evolução. AZUL-TURQUESA: Aspectos favoráveis: produz uma vibração constante, que não subjuga ou perturba de forma alguma. Essa cor tem uma aura de vivacidade e percepção, que confere mais clareza de expressão. Essa cor nítida e brilhante tem uma qualidade atenciosa e receptiva, que irradia bem-estar. Ela é liberal, prestativa e triunfante. O frescor do azul- turquesa oferece a oportunidade de mudança e, por fim, de transformação em seu nível mais elevado. BRANCO: É luz, pureza, limpeza, castidade, transmite uma sensação de paz, tranqüilidade de espírito, bem estar. É a presença de todas as cores. Traz claridade e alegria quando usado como acessório, complemento. Porém em grande quantidade torna-se frio e perde o interesse. Uma habitação toda branca pode oferecer certo encanto para alguns, mas para outros torna-se fria e impessoal. Só será verdadeiramente branco, quando receber uma luz intensa. É associado ao prestígio, economia, distinção, silêncio, leveza, tranqüilidade e limpeza. Um corpo branco, teoricamente, reflete a totalidade dos raios luminosos que incidem sobre ele. PRETO: Esta associada à tristeza a morte. Estes conceitos servem como parâmetros, na verdade deve se levar em consideração à aplicação ex.: tamanho do objeto, textura, meio de aplicação etc... Leves toques de negro pela casa dão um certo aspecto agradável na decoração. Ambientalmente, modifica o efeito das cores, realçando seus tons. Intensifica os valores altos e reduz a intensidade dos baixos. É a cor que reflete menos luz. MAGENTA: Aspectos favoráveis: a mais refinada e sutil dentre todas as cores, o magenta transmuda desejo em seus equivalentes físicos. Dedicação, reverência, gratidão e comprometimento são características atribuídas a essa cor, cujo empenho é expressar o idealismo em sua forma mais pura. A cor magenta é a última do espectro, trazendo consigo um grau elevado de compreensão e maturidade, em conseqüência da sua passagem por todas as outras cores.

Após o intervalo tivemos mais um relato de experiências feito pela professora Isolda, que falou sobre sua experiência vivenciada trabalhando com o curso de Pitec. Começou dizendo que o curso é muito bom e que o material do curso é excelente. Os cursistas que leram os textos do curso elogiaram muito, no entanto, alguns cursistas reclamaram que os textos eram muito longos. Numa turma de 51 cursistas inscritos, 14 nem se quer compareceram, 11 desistiram ao final da primeira unidade e 31 concluiram o curso. Foi muito dificil conseguir um número de grande cursistas ao mesmo tempo nos presenciais. Foi necessário fazer em vários horários diferentes para poder atender a maioria ou todos. 
Na sequência tivemos o relato do professor Nilton Matsiu, de sinop que falou sobre GESTÃO DE AMBIENTE DIGITAL: FORMAÇÃO CONTINUADA COM PROFESSORES COORDENADORES DE LIED. Iniciamos com uma discussão sobre a importância do LIED ser utilizado para desenvolvermos atividades que proporcionem a produção do conhecimento. Como melhorar a participação e o uso dos laboratórios  de informática pelos professores? Em seguida apresentou os resultados das açoes do NTE em 2008, 2009 e 2010. O LIED deve ser usado sempre tendo como base a formação pedagógica ou práticas educativas.
Fontes: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=74
http://revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/viewFile/1515/1279
http://construindoconhecimentos-isabel.blogspot.com/2009/07/tecnologia-no-cotidiano-escolar_06.html
http://refletindoaeducacao.blogspot.com/2006/05/tecnologia-no-cotidiano-escolar.html
http://www.maltanet.com.br/portal/pesquisa/01_teoria_das_cores.htm
http://www.portalartes.com.br/

Autor: Vitorio Helatczuk
Montagem: Vitorio Helatczuk

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