quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Costa Rica conhece projeto desenvolvido em Escola Estadual de MT



O projeto “A Importância da Utilização de Mapas nas Séries Iniciais”, desenvolvido na Escola Estadual  Ana Néri, da cidade de Juína, foi apresentado  durante o Encontro de Geógrafos da América Latina (EGAL), realizado na Costa Rica. A aplicação de uma metodologia diferenciada que ajuda na compreensão dos mapas é empregada a 25 estudantes da 2ª fase do 2º Ciclo. Sua aplicação teve início no ano letivo de 2011.
As professoras Denise Peralta Lemes e Viviane Cristina Ferreira representaram Mato Grosso durante o evento.   E ainda socializaram outros trabalhos científicos sobre os temas "Estudo Geomorfológico: A Importância na Compreensão da Geografia Física Local", "Compartimentação Geomorfológica do Município de Juína-MT", "Análise geomorfológica dos movimentos de massa ocorridos na MT 170, Juína-Castanheira", " Atividade Garimpeira no Municipíos de Juína-MT: "Estudo de Caso do Garimpo Juininha"".
Denise Peralta conta que a possibilidade de socialização de informações com professores de outros países ajuda na reflexão sobre as práticas adotadas e sobre as fragilidades e os acertos no ensino da geografia. Denise avalia que existe uma grande dificuldade na aplicação prática dos conteúdos. Ela explica que atua como orientadora da aluna Chaeny Silva Souza, que estuda no Instituto Superior de Educação Vale do Juruena (AJES). Ela finaliza citando que é nas séries iniciais que se inicia a construção dos conceitos básicos da geografia, que tardiamente respondem os questionamentos de vida, que ajudam a consolidar a identidade do educando, possibilitando o mesmo reconhecer-se como reprodutor da própria historia no mundo, pois, possui o conhecimento do espaço, e têm a noção e a capacidade de transformação e reconstrução do espaço em que esta inserido.
Patricia Neves (Assessoria Seduc) 

A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE MAPA NAS SERIES INICIAIS' SOUZA, Chaeny Silva2; LEMES, Denise Peralta3 
1 Trabalho de Pesquisa
2 Acadêmica do Curso de Geografia da AJES - Instituto Superior de Educação do Vale do Juruena,  Juína-MT, Brasil
3 Profª da Escola Estadual Ana Néri e Orientadora da AJES -  Instituto Superior de Educação do Vale do Juruena, Juína-MT, Brasil-mail: deniseperaltalemes@yahoo.com .br
Resumo
Em observações realizadas nas Escolas Estaduais de Ensino do município de Juína-MT, percebeu-se grande dificuldade na análise e interpretação de mapas. Ao buscarmos os motivos dessa deficiência, ficou evidente que é o pouco (ou nenhum) contato com mapas na educação básica. Deste modo, as considerações de Piaget (1974), afirmam que a criança na sua infância possui maior facilidade de aprendizagem, pois é nessa fase que estão desenvolvendo o pensamento cognitivo, assim, a interação com o meio de vivencia se torna a motivação de aprender e buscar através da leitura dos mapas o rompimento do pensamento que o mapa é uma mera ilustração de página de livro.  A interpretação dos mapas deve começar pelo local inserido, posteriormente a Cidade, Estado, País e Planisfério Político, assim o aluno começará observar e relacionar a proporcionalidade do mapa e verá as dimensões do espaço e do mundo. As crianças desde as séries iniciais estarão em constante aprendizagem, ouvindo, observando, analisando, interligando, e compreendendo, fazendo uma leitura de aprender a pensar o espaço, construindo lógicas geográficas e desenvolvendo suas próprias teorias, aprendendo a historicidade do espaço que está inserido. Portanto, a geografia através dos mapas nas séries inicias, será um avanço na educação de Juína-MT, contribuindo para alfabetização e leitura de mundo critica e transformadora dos alunos que vivem nessa cidade.  
Palavras chaves: Geografia – Séries Iniciais - Mapas            
Resumen
En observaciones en las escuelas estatales de la educación en la ciudad de Juina-MT, se percibe dificultad en el análisis e interpretación de mapas. Al buscar las razones de esta deficiencia, es evidente que es muy poca (o ninguna) el contacto con los mapas en la educación básica.  Por lo tanto, las consideraciones de Piaget (1974), afirman que el niño en su infancia tiene una mayor facilidad de aprendizaje, ya que es en esta etapa que están desarrollando el pensamiento cognitivo, por lo tanto, la interacción con el medio de la experiencia se convierte en la motivación para aprender y buscar a través de la lectura de los mapas la ruptura de la idea de que el mapa es una mera ilustración de página del libro. La interpretación de los mapas locales deben comenzar por insertado, posteriormente la ciudad, Estado, país y Planisfério político, para que el alumno observará y relacionar la proporcionalidad de mapa y ver las dimensiones del espacio y del mundo. Los niños desde el comienzo de la serie estará en constante aprendizaje, escuchar, observar, analizar, conectar, y la comprensión haciendo una lectura para aprender a pensar en el espacio, la construcción lógica geográfica y el desarrollo de sus propias teorías, aprendiendo la historicidad del espacio que se inserta. Por lo tanto, la geografía, mediante los mapas en los primeros grados, será un anticipo inicial en la educación de Juína-MT, que contribuyen a la alfabetización y la lectura critica del mundo y la transformación de los estudiantes que viven en la ciudad.  
Palabras clave: Geografía - Grados Iniciales – Mapas  
1. INTRODUÇÃO
O trabalho surgiu com intuito de sanar dúvidas intrínsecas que surgiram como acadêmica de geografia, pois, o que se percebe que o discente alcança o ensino superior, porém não consegue localizar-se no espaço através de mapas, tornando um obstáculo na vida acadêmica e pessoal. Através de análise antecipada observou-se que um bom número de escolas da rede pública do município do município de Juína-MT apresenta um déficit quanto às noções de localização e leitura cartográfica. A desmotivação do ensino de geografia que é muitas vezes realizada por profissionais sem formação na área, ou sem formação nenhuma (apenas ensino médio), acarreta grandes problemas no ensino, pois muitos alunos não conseguem trabalhar com mapas, esse enigma se dimensiona e se agrava quando o aluno não consegue localizar-se no seu próprio bairro e cidade.
Desse modo a desmotivação do discente perante a disciplina de geografia é gritante, pois se torna tradicional e mnemônica, tal qual, possibilita o desinteresse escolar do educando, assim atrofiando o desenvolvimento cognitivo do mesmo.
Todavia, a escola deve oferecer estrutura pedagógica ao professor, esse independente do livro didático, deve proporcionar uma aula qualificada e bem ministrada, com o implemento de mapas para seu auxílio, convertendo o ensino mnemônico para ensino construtivo. O ser humano apreende a construir o cognitivo, tal qual edifica a si, o psicológico, biológico e sociocultural. Entretanto, as dificuldades dos discentes estão localizadas no manuseio e interpretação do mapa, seja físico ou político, relacionando conceitos espaciais, econômicos e culturais, no qual, permanecem desde as séries iniciais até as séries finais, se minimizando somente no ensino superior. Assim propomos a inserção gradativa de forma dinâmica e descontraída a utilização de mapas nas séries iniciais na Escola Ana Néri, participando das atividades os alunos da 2ª Fase do 2º Ciclo “A. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Segundo CASTROGIOVANNI (1999, p.35)
Piaget (1993) afirma que todo conhecimento é construído pelos seres humanos através de suas interações com o meio. O pensamento é uma “ação” que transforma as coisas do meio, a fim de constituí–las em objetos do próprio pensamento. Através da interação entre sujeito e objeto, o conhecimento é abstraído do real e transformado em algo humano, interiorizando–se.
De acordo com as idéias do autor, a utilização dos mapas nas séries iniciais, é de extrema importância, pois a criança em sua infância desenvolve o seu caráter e personalidade, possuindo maior facilidade de aprendizagem, assim Piaget ressalta que a criança esta desenvolvendo o pensamento cognitivo, pois interage com o meio. A interação da criança com o mapa romperá o pensamento que o mesmo é uma mera ilustração em livros didáticos e aprenderá mais com a permuta, “sujeito e objeto”, de forma que o educando amplie sua visão de espaço geográfico inter-relacionando o meio físico e o humano de forma critica, conseguindo construir sua visão de vida e mundo, de forma que exerça sua cidadania, construindo uma visão de espacialidade.
Segundo CALLAI (1999, p.75)
O estudo de geografia insere-se neste âmbito, na perspectiva de dar conta de como fazer a leitura do mundo, incorporando o estudo do território como fundamental para que possa entender as relações que ocorrem entre os homens, estruturadas em um determinado tempo e espaço. O período da series iniciais é o de construir os conceitos básicos da área, e que são básicos para a vida. São os conceitos de grupo – espaço – tempo que permitem responder: Quem sou eu? Onde vivo? Como vivo? Com quem? Ao dar conta destas perguntas, estamos definindo a nossa identidade, reconhecendo a nossa história, identificando o espaço e o pertencimento do mundo.
Contudo, é nas séries iniciais que se inicia a construção dos conceitos básicos da geografia, que tardiamente respondem os questionamentos de vida, que ajudam a consolidar a identidade do educando, possibilitando o mesmo reconhecer-se como reprodutor da própria historia no mundo, pois, possui o conhecimento do espaço, e têm a noção e a capacidade de transformação e reconstrução do espaço em que esta inserido. Assim, CALLAI (1999, p.58) afirma que:
Este é o desafio que temos: fazer da geografia uma disciplina interessante, que tenha a ver com a vida e não apenas com dados e informações que pareçam distante da realidade e na qual possa compreender o espaço construído pela sociedade, como resultado da interligação entre o espaço natural, com todas as suas regras e leis, com o espaço transformado constantemente pelo homem.
Muitas vezes ensinar geografia nas series iniciais, se restringe na aprendizagem mnemônica, onde o discente aprende o que não esta em sua volta, em sua realidade, dificultando a aprendizagem e compreensão de espacialidade do mesmo, tal qual, posteriormente terá dificuldades ilimitadas em construir, transformar, analisar e interligar uma visão de mundo crítica e transformadora, reconhecendo-se como um cidadão consciente dentro da sociedade, apto a construir sua própria história. No momento em que o aluno passa a fazer parte do mundo, como o autor da sua própria história, a geografia nas séries iniciais, além de ajudar no reconhecimento do espaço, tende a construir cidadãos auto-pensantes críticos e criativos dentro da sociedade.
Contudo, a contemporaneidade a partir dos meios de comunicação, que possibilitam uma visão instantânea do mundo, ajudam a atrofiar o discente a reflexão, impossibilitando o mesmo a ser crítico e transformador, para construir e analisar sua própria história, como cidadão do e no mundo. Assim, não conseguem ver a realidade, os elementos geográficos e as situações
sociais existentes, pois mesmo distantes as noticias chegam rapidamente e concretas até os olhos de modo que alienie os mesmos. CASTROGIOVANNI (1999) destaca que o mapa é uma representação gráfica, concebida em geral numa superfície plana e em determinada escala, com a representação de acidentes físicos e culturais da superfície da Terra, ou outro planeta ou satélite. Nesse contexto o autor ressalta ainda que a “escola não se conscientizou da necessidade do trabalho cartográfico para o êxito pleno do exercício da cidadania”. CASTROGIOVANNI (1999 p. 26.). Tal que, a escola “despreza” a importância dos mapas, contudo, se preocupando mais com a educação mnemônica, e oculta a educação interdisciplinar. Porém, percebe se que a interdisciplinaridade é um avanço educacional que enriquece o desenvolvimento cognitivo da criança. No qual, “Trabalhar interdisciplinarmente”, mas porque isso reflete nossa postura de vida: sede pelo saber. KAERCHER (1999, p.50). Desta forma, é de extrema importância trabalhar interdisciplinarmente para o pleno desenvolvimento do cognitivo da criança, pois, os mesmos serão futuros cidadãos. Todavia, a escola em geral, possui responsabilidades com a sociedade, por meio de uma educação qualificada e conscientizadora da cidadania.
De acordo com ALMEIDA (2006 p. 22): 
Busco aproximações entre o mapa das crianças e o mapa dos cartógrafos, com o fim de encontrar pontos de intersecção entre ambos. Parto, ainda, da idéia de que a aprendizagem é possível por meio de uma interação entre as pessoas e o conhecimento, e que, na escola, ela é mediada pelo professor. Aprender é algo constante na vida, mas apropriar – se de conhecimentos sistematizados leva tempo e acontece aos poucos, razão pela qual não trago uma proposta para o ensino de mapas já acabada, que leve o aluno a saber tudo sobre tal assunto. Na verdade, vou partilhar com os leitores um trabalho realizado com a finalidade de chegar ao conceito de mapa.
Desse modo, é de extrema importância que o professor exerça o papel de mediador inter-relacionando o mapa das crianças com os mapas dos cartógrafos, pois, os mapas possuem valores simbólicos e conceituais, no qual, o discente interage com os colegas, a sociedade, e com o professor. Contudo, a aprendizagem se da com interação do conhecimento, mediante isto, aprender é algo constante na vida, assim, é digno de todo educador buscar uma
proposta de aprendizagem que leve o aluno há um constante aprender a saber a pensar, e não uma aprendizagem sistematizada, mnemônica, fragmentada que faça o discente exercitar a memorização de conceitos e assuntos.  Desse modo, KAERCHER (1999 p.50) ressalta que “estar aberto ao novo, percebendo que o conhecimento nunca está acabado, é um processo em permanente recriação”. Ou seja, o processo de conhecimento esta em inacabável construção, sendo algo irreversível, satisfatório, e intrínseco de cada discente, tal que contribui para ações melhores na sociedade.
Segundo VYGOTSKI apud ALMEIDA (2006, p.21) estabelece, portanto: 
Relações estreitas entre fala como atividade simbólica, a estruturação do tempo e a construção da memória. Ele descreve as origens sociais da memória indireta, que se encontram na necessidade de mediar operações com signos. Como, por exemplo, marcar um pedaço de madeira com finalidade mnemônica, alterando a estrutura psicológica porque estendeu a operação de memória para alem das dimensões biológicas do sistema nervoso humano. Dessa forma, o domínio dos signos tornou – se a condição necessária para a ação, o acesso à informação e o desenvolvimento do pensamento. 
O autor centraliza a importância da fala, para a construção intelectual da criança, de modo que a fala é desenvolvida com os símbolos em geral, ou seja, a mediação entre fala e objeto é o que constrói o cognitivo, e caráter da criança. Ressalto ainda, que a importância da fala influencia na construção de uma leitura de mundo, no qual é de extrema amplitude a construção de mapas inclusive do seu município e bairro e posteriormente do estado e país.
Segundo CALLAI (1999, p. 79)
O estudo do município é o conteúdo que de forma especial serve para ser trabalhado como instrumento de uma base necessária ao aluno, sistematizando as aprendizagens realizadas até então e construindo uma base referencial para as aprendizagens futuras. 
Pois, para que o estudo de mapas avance, construindo cidadãos críticos e pensantes, é necessário desenvolver o conhecimento espacial da criança, de forma criativa, teórica e pratica, incluindo sua realidade, dessa maneira transformando visões de mundo não alienadas, e conscientes como construtores de sua historia e de uma historia de mundo em constante processo. 
3. METODOLOGIA    
Por meio de referencial teórico, foram sanadas as inúmeras dúvidas sobre a temática e posteriormente foram evidenciados os assuntos sobre a importância dos mapas nas séries iniciais, para a evolução intelectual, profissional e pessoal das crianças. A aquisição de bibliografias sobre a temática se deu por meio de livros, artigos e internet. O trabalho está sendo executado na Escola Estadual Ana Neri, localizada no Bairro São José Operário no município de Juína-MT (Figura 1), participando da atividade os alunos da 2ª Fase do 2º Ciclo “A”, aproximadamente 25 crianças, com o auxílio do professor titular da turma, José Almeida Beiral (Figura 2).  O trabalho é ministrado dentro e fora de sala, com embasamentos teóricos conforme o conteúdo programático do professor, no qual abrange trabalhos em grupo e individual, havendo o desenvolvimento da cidadania dentro de sala de aula, fazendo com que os alunos expressem seus pensamentos respeitando uns aos outros.

 Figura 1. Localização do Município de Juína-MT.
Org: LEMES, Denise Peralta (2011).

Figura 2. Alunos da 2ª Fase do 2º Ciclo “A” com o professor da turma
                      Fonte: SOUZA, Chaeny Silva (2011).
4. RESULTADOS PRELIMINARES
Na primeira abordagem, percebeu-se a dificuldade perante a utilização de mapas e a identificação dos seus elementos básicos: escala (E), dimensão gráfica (d), dimensão real (D), e legenda.  Porém, através da realização de exercícios para desenvolvimento e compreensão dos mapas (mapa do corpo, trabalho com localização e orientação, utilizando conceito da Rosa dos ventos) de forma criativa e dinâmica levou o reconhecimento maior da realidade de cada aluno.
Com a frequência da utilização de mapa nas aulas de geografia (Figura 3), ocorreu uma grande evolução da turma perante a interpretação dos mapas, os alunos executaram trabalhos de representar em um mapa o caminho de casa até a escola, por meio deste, a partir da convivência com os discentes, e outros trabalhos propostos, observou-se que a maioria conseguiu localizar-se, tal que, conseguiram entender que moram em Juína, e a cidade está localiza no Estado do Mato Grosso e que está no Brasil (Figuras 4).   
Figura 3. Alunos utilizando mapa nas aulas de geografia 
Fonte: BEIRAL, José Almeida (2011).  
Figura 4. Alunos localizando o estado do Mato Grosso, no mapa do Brasil. 
Fonte: BEIRAL, José Almeida (2011). 
Assim percebe-se um grande desenvolvimento cognitivo dos discentes perante a interpretação de mapas, compreensão da realidade, e visão de mundo diferenciado das crianças que não estão acostumadas a utilizar o mapa. Portanto é nas séries iniciais que se inicia a construção dos conceitos básicos da geografia, que tardiamente respondem os questionamentos de vida, que ajudam a consolidar a identidade do educando, possibilitando o mesmo reconhecer-se como reprodutor da própria história no mundo, pois, possui o conhecimento do espaço, e têm a noção e a capacidade de transformação e reconstrução do espaço em que esta inserido.  
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Por meio das diferentes fontes pesquisadas percebe se que a utilização de mapas proporcionará uma aprendizagem enriquecedora aos discentes, principalmente na ciência geográfica, pois ampliará os conceitos básicos e as transformações no espaço geográfico. Para que os discentes reconheçam como protagonizadores dessas transformações. Porém alguns professores muitas vezes se alieniam somente ao livro didático, desconhecendo a utilização de mapas para o ensino-aprendizagem.
O mapa será um recurso disponível ao professor e aluno, porém ainda não é utilizado para a construção do conhecimento do discente, contudo, se o professor mediador utilizar-se dessa ferramenta juntamente com o livro didático, estará executando um ensino eficientemente qualificado e de forma dinâmica ao discente.  Contudo, é necessário extinguir a idéia de que mapa é uma mera ilustração de página de livro, ou que, não é importante o bastante para ser utilizado com frequência em sala de aula, pois através da pesquisa, ficou claro que os mapas “podem” e “devem” ser trabalhados com diversas temáticas. Portanto, é evidente que é de extrema importância trabalhar com mapas em sala de aula, assim, esperamos um melhor trabalho com a utilização dessa ferramenta para discernir os novos conhecimentos geográficos.  O pensamento é usufruir de metodologias novas e diferenciadas, no qual se interligue a ferramenta utilizada (mapa), o conteúdo programático e a realidade que o discente esta inserido, rompendo a linha de raciocínio mnemônico, instruindo uma linha de pensamento da arte de pensar e saber, porém de maneira que não extinga a metodologia tradicional total, pois foi desta que surgiram novas maneiras de pensar
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do Desenho ao Mapa: Iniciação Cartográfica na Escola ∕ 4.ed. – São Paulo: Contexto, 2006. CALLAI, Helena Copetii. Estudo do Município ou a Geografia nas Séries Iniciais. In: Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. ∕ org. Antonio Carlos Castrogiovanni...[etal.).ed.- Porto Alegre: 1999. CACASTROGIOVANNI, Antonio Carlos. Educação, Território e Cidadania: Aprender a Aprender Ensinando. In: Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. ∕ org. Antonio Carlos Castrogiovanni...[etal.).ed.- Porto Alegre: 1999. _________O Misterioso Mundo que os Mapas Escondem. In: Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. ∕ org. Antonio Carlos Castrogiovanni...[etal.).ed.- Porto Alegre: 1999. KAERCHER, Nestor André. Estudos Sociais: Reflexões, Conflitos e Desafios. In: Geografia em Sala de Aula: Práticas e Reflexões. ∕ org. Antonio Carlos Castrogiovanni...[etal.).ed.- Porto Alegre: 1999.
Autoras: Denise Peralta Lemes e Viviane Cristina Ferreira
Montagem: Vitorio Helatczuk
fonte: http://www.cefaprojuina.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=526:importancia-uso-mapa-anos-iniciais&catid=57:autoria&Itemid=71

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